Lorena Sopena/Europa Press via Getty Images

O Barcelona tem um novo dono para a lendária camisa 10: Lamine Yamal. A novidade foi oficializada pelo clube espanhol nesta quarta-feira (16/7). Aos 18 anos, o jovem atacante também assinou a renovação de seu contrato com a equipe catalã até 2031.

O anúncio foi feito pelo Barcelona, em seu perfil oficial no X (antigo Twitter). Confira:

 

Lamine Yamal estreou pelo time principal do Barcelona em abril de 2023, quando ainda tinha 16 anos. Na época, o jogador usava a camisa 41.

Desde a estreia, Yamal disputou 106 jogos, marcou 25 gols e contribuiu com 28 assistências. Ele conquistou dois títulos do Campeonato Espanhol, uma Copa do Rei e uma Supercopa da Espanha. Seu destaque no Barcelona o levou a ser convocado para a seleção espanhola.

A icônica camisa 10 do Barcelona já foi usada por Lionel Messi, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, Maradona, Romário, entre outros craques do futebol mundial.

O último jogador a utilizar a 10 foi Ansu Fati. Sobre assumir o papel de camisa 10 na equipe, Yamal afirmou que o seu principal objetivo é fazer história no time com a numeração lendária.

“Messi fez o seu caminho, eu vou fazer o meu. Agora o número 10 vai de Ansu para Lamine”, disse Yamal.

Ainda sobre o peso de carregar a numeração no Barcelona, utilizada por nomes como Maradona, Ronaldinho e Messi, Yamal afirmou que sonha em se tornar ídolo do clube catalão, assim como os demais jogadores lendários que usaram a camisa 10.

“Espero que sim. São três lendas do clube. Todo garoto sonha em ser como eles. Eu aceitaria tudo de cada um deles e sou grato pelo que deram ao clube“, disse Yamal.
Polêmica

Antes do anúncio da renovação e nova numeração com o Barça, Lamine Yamal foi alvo de uma grande polêmica na Espanha. O jogador foi denunciado após contratar pessoas com nanismo para uma festa no último sábado (12/7).

Ele foi denunciado pela Associação de Pessoas com Acondroplasia e Outras Displasias Esqueléticas com Nanismo da Espanha (ADEE). De acordo com a associação, o único intuito do craque espanhol era o entretenimento e fins recreativos. A prática, na Espanha, é proibida por lei. Em nota oficial, a ADEE repudiou a ação.

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