O caso Kat Torres ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (18/10). Letícia Maia, que seria vítima de tráfico humano, gravou um vídeo em que diz que fugiu do cativeiro feito por Yasmin Brunet, que se manifestou sobre o caso, e que iria arriscar a sua vida para salvar Desirré Freitas do local em que a modelo teria deixado as amigas.
“Eu estou tentando a ajuda de vocês, eu estou tentando falar e vocês não estão acreditando, por favor. Eu deveria estar em perigo ainda, a Yasmin Brunet ainda está com ela lá. Eu consegui sair do cativeiro, mas a Desirré continua lá. Eu vou tentar salvar ela, eu vou tentar arriscar minha vida por ela”, diz no vídeo.
Update #kattorres #katealuz: Letícia acabou de postar mais um vídeo BIZARRO afirmando ter fugido do cativeiro da Yasmin Brunet e que a Desirree tá presa lá. Detalhe q ela fala em “arriscar a vida” para salvar a Desirree… o que será que a Kate está planejando fazer com Letícia? pic.twitter.com/EObGtj7Xz8
— Xants (@x4nts) October 18, 2022
Versão de Letícia
As duas garotas gravaram vídeos confirmando o que Katiuscia disse. Letícia também apareceu em uma live com a guru, o que não foi suficiente para convencer as pessoas envolvidas nas buscas.
“Não queria estar expondo isso, falando do meu passado. Mas chegou em um ponto que já chega”, disse ela. “Eu quero expor que quando eu era criança eu já fui abusada pelo meu pai. Minha mãe sempre ia para a roça e eu ficava com meu pai. Então era nesse tempo que tudo acontecia. Ele abusava de mim, abusava sexualmente e eu falava para minha mãe, ela chegava em casa e eu falava o que aconteceu e ela agia como se nada tivesse acontecido e deixava para lá”, argumentou Letícia em um vídeo.
Os abusos, segundo a jovem, ocorreram até os 15 anos. A relação com a influenciadora teria começado a partir das violações. “Comecei a fazer consulta com a Kat e ela foi a única pessoa que contei essa história e ela me falou que eu deveria ir para os Estados Unidos para fazer au pair lá”, acrescentou.
Em nota publicada neste domingo (16/10) na página Searching Desirré, criada para reunir informações sobre o paradeiro da jovem, familiares e amigos dizem que estão preocupados com a integridade física das jovens e que o comportamento delas nos vídeos é anormal. Outro motivo para a desconfiança é o fato de as brasileiras terem afirmado, no início da polêmica, que estavam na Alemanha. Contudo, não há registro de saída delas dos Estados Unidos.
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que “há registro de desaparecimento da jovem, de 21 anos, cujos fatos relatados na ocorrência estão sendo apurados pela Delegacia de Polícia Civil em Perdões. O Metrópoles também tentou contato com familiares de Letícia e Desirré, além da Polícia Federal e do Ministério das Relações Exteriores, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem. O espaço segue aberto.