O vereador Zé Ricardo (PT) se pronunciou nesta segunda-feira (13) sobre uma ação que tramita no Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), movida por Cícero Pereira da Silva, conhecido como “Cearazin Semisera”, candidato derrotado do Partido Progressista (PP), que questiona a legalidade da chapa da federação formada por PT, PV e PCdoB nas eleições de 2024. Segundo o parlamentar, a acusação é infundada e baseada em informações falsas.

Na ação, o autor aponta que a candidata Jakeline de Souza (PV), teria sido “laranja”, lançada apenas para preencher a cota de 30% de candidaturas femininas exigida por lei. O processo também envolve o vereador eleito Jaildo Oliveira, do PV e o próprio Zé Ricardo, que afirma não ter qualquer responsabilidade sobre a formação das chapas eleitorais.

“Fiquei surpreso ao ser notificado, pois não sou dirigente partidário, não respondo pelo PT ou pela federação e não fui responsável pela constituição das chapas”, declarou o vereador. Zé Ricardo informou ter apresentado defesa à Justiça Eleitoral e participado da audiência que contou com a presença da candidata Jakeline de Souza.

Segundo ele, a candidata apresentou provas de que sua campanha foi real: material de divulgação, ações pessoais durante o período eleitoral e até a recusa de verbas partidárias, por defender a chamada “democracia direta”. A prestação de contas da candidata também foi aprovada sem ressalvas pela Justiça Eleitoral.

Zé Ricardo criticou ainda a manifestação de um membro do Ministério Público, que opinou pela cassação de seu mandato mesmo sem ter acompanhado a audiência pública. “Ele não ouviu os acusados, não ouviu testemunhas e acolheu as fake news apresentadas pelo candidato derrotado”, afirmou.

Para o parlamentar, a ação tem motivação política. “O que querem é tirar meu mandato no tapetão, por meio de mentiras, porque estou incomodando muita gente com minhas fiscalizações. Mas vamos aguardar a decisão da Justiça Eleitoral. A verdade vai prevalecer”, concluiu.

Artigo anteriorMorre Samuel French, de Assassino da Lua das Flores, aos 45 anos
Próximo artigoGoverno alemão bane grupo separatista de extrema direita