Um novo boletim epidemiológico, divulgado nesta segunda-feira (25/07), atualiza o cenário de rabdomiólise por doença de Haff no Amazonas. A atualização destaca que foram notificados 22 casos da síndrome de 1º de janeiro de 2022 até 20 de julho, sendo 19 casos atendendo à definição de caso compatível de doença de Haff e 3 foram descartados. O boletim está disponível em: https://bit.ly/3PyQwcN.
O boletim epidemiológico de rabdomiólise por Doença de Haff no Amazonas é produzido e divulgado pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) e pela Sala de Situação de Análise de Saúde (SASS), setores da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), instituição vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM).
Dos 19 casos compatíveis com doença de Haff, 16 são de residentes de Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus), 1 em Itapiranga (a 227 quilômetros de Manaus), 1 em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus) e 1 em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus).
A investigação acerca dos casos é extremamente criteriosa, já que a síndrome tem diversas causas além da ingesta de peixes. Sem contar que a síndrome ainda é de etiologia a ser esclarecida.
Os sinais e sintomas mais frequentes, entre os casos compatíveis, são: mialgia (dor muscular), mal-estar, náuseas, dor abdominal e dormência. Quanto às espécies de peixes consumidas pelos casos compatíveis com a doença de Haff estão pacu, tambaqui, curimatã e pirapitinga. Todos os peixes consumidos eram de vida livre.
Entre os casos compatíveis, quatro apresentavam pelo menos um fator de risco, como diabetes mellitus e hipertensão entre as comorbidades.
Referência
A FVS-RCP é responsável pela vigilância em saúde do Amazonas. A instituição funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na avenida Torquato Tapajós, 4.010, Colônia Santo Antônio, Manaus. Contato telefônico da FVS-RCP: (92) 2129-2500 e 2129-2502.