O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) oficiou a PGR na segunda-feira (22/8), abrindo possibilidade para que os procuradores acompanhassem e sugerissem as diligências, caso desejassem.
Em nota, a PGR diz que não houve intimação pessoal da ordem, conforme previsão legal, “apenas entrega — em procedimento não usual — de cópia da decisão, na tarde dessa segunda-feira (22)”, em sala situada nas dependências do STF, onde funciona unidade de apoio aos subprocuradores-gerais da República e ao PGR.
“Os autos ainda não foram remetidos à Procuradoria-Geral da República (PGR) para ciência formal da decisão do dia 19 de agosto, que determinou as diligências cumpridas nesta manhã”, prossegue o texto da PGR.
Moraes atendeu a pedidos da Polícia Federal, no âmbito do inquérito das milícias digitais, para determinar a operação desta terça.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências de Afrânio Barreira Filho, dono do grupo Coco Bambu; Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; José Isaac Peres, dono da gigante de shoppings Multiplan; Luciano Hang, do grupo Havan; André Tissot, da Sierra Móveis; Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, da Mormaii; Meyer Nigri, da Tecnisa; e José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro.
Moraes determinou ainda o bloqueio das contas bancárias dos empresários, das contas dos empresários nas redes sociais, a tomada de depoimentos e a quebra de sigilo bancário.