Meloni teve encontro bilateral com Volodymyr Zelensky em Hiroshima Ukrainian Presidential Press Service/AFP

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, deixará a cúpula do G7 em Hiroshima mais cedo do que o previsto para acompanhar a resposta das autoridades nacionais às devastadores enchentes que atingem o país e forçaram mais de 36 mil pessoas a se deslocarem internamente, segundo funcionários do governo italiano neste sábado.

Cerca 20 rios desviaram-se de seus cursos por causa das chuvas nas planícies da Emilia-Romagna, onde vivem 4,5 milhões de pessoas. As chuvas torrenciais que caíram na região nos últimos dias também provocaram deslizamentos de terra. A água cobriu imensas superfícies agrícolas e destruiu plantações. Segundo balanços feitos pelos meios de comunicação, 14 pessoas morreram.

Além da reunião de cúpula deste sábado, Meloni manteve encontros bilaterais importantes no Japão, com o presidente da França, Emmanuel Macron, e com o líder ucraniano Volodymyr Zelensky.

— Francamente, não posso ficar mais longe da Itália neste momento complexo — disse ela aos jornalistas. Além disso, Meloni manifestou sua gratidão às cerca de 5 mil pessoas, de socorristas a voluntários, que se mobilizaram para ajudar os atingidos.

Mais de dez pessoas morreram e ao menos 10 mil pessoas estão desabrigadas

Espera-se que Meloni visite as áreas mais atingidas no domingo.

As autoridades em Ravena ordenaram a retirada imediata das populações que correm mais riscos pelos deslizamentos neste sábado. Um helicóptero utilizado para trabalhar no restabelecimento do serviço de energia elétrica se acidentou hoje próximo a Lugo, e uma das quatro pessoas que viajavam na aeronave ficou ferida, segundo os bombeiros.

As inundações causaram mais de 305 deslizamentos e afetaram mais de 500 estradas na região. Segundo o prefeito de Bolonha, Matteo Lepore, levará “meses e, em alguns lugares, até anos” para reparar as estradas e outras infraestruturas. Com informações de AFP.

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