Conselheiro Júlio Pinheiro, decano no Tribunal de Contas do Estado (Foto: Reprodução)

O caso Yara Lins/Ari Moutinho não passou em branco na 35ª Sessão Ordinária do Tribunal de Contas do Estado (TCE), realizada nesta terça-feira, 10.

Discretamente e sem citar o nome do conselheiro Ari Moutinho, acusado de misoginia, o decano Júlio Pinheiro puxou o coro com manifestação de solidariedade à presidente eleita do órgão, Yara Lins.

O coro foi seguido por Josué Neto e demais conselheiros, à exceção do acusado e do presidente Érico Desterro, que se limitou a tímido elogio a fala de Júlio Pinheiro, destacando, que o interesse do órgão está acima de quaisquer questiúnculas pessoais.

Enquanto Josué Neto enfatizava que a democracia, apesar de tão atacada prevaleceu à exemplo da eleição do presidente Lula, Júlio Pinheiro foi enfático ao dizer que foi informado pela própria conselheira sobre a agressão sofrida no dia da eleição, ou seja, terça-feira, dia 02.

“Ao chegar no plenário percebi o semblante de tristeza de Iara. Procurei saber o motivo e fui informado sobre o ocorrido”, comentou Júlio Pinheiro sem citar o nome de Ari Moutinho.

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