O candidato à vice prefeito de Manaus – composição de chapa com o candidato Roberto Cidade, coronel da reserva Alfredo Menezes tergiversou em suas declarações em entrevista concedida à rede Band News Difusora sobre o “puxão de orelha” aplicado em Jair Bolsonaro em como resposta ao recado recebido do ex-presidente que o tachou de “duas caras”.
Nitidamente nervoso, a esboçar como uma espécie de “vara verde” desconcertante tremelique, Menezes se valeu de um texto para dizer, sem aquela fanfarronice da semana passada – “se o Bolsonaro quiser encher a Arena da Amazônia precisa se juntar ao meu grupo político” -, que Bolsonaro sempre será o meu líder político e minha inspiração.
Disse, também, o que não é verdade, que existe movimento para tirar do contexto o que disse, gravado em vídeo e publicado nas redes sociais, para indispô-lo com Bolsonaro. “Não conseguirão e indispor com Bolsonaro porque a minha amizade com o (ex) presidente é de lealdade.
Com dificuldade de responder às indagações feitas a ele, o trôpego coronel da reserva esboçou em tom nitidamente nervoso que Bolsonaro sabe o que disse. “Ele já viu já viu tudo”.
Claro que já viu, todos sabem. Logo nem precisava comentar.
“Tudo que eu tenho eu passo pra ele. Sabe por quê? Não deixo ponta solta”, arremata.