O cartão postal da cidade do Jutaí, na região do Alto Solimões (AM), é arrepiar os cabelos. O cenário é assustador. A sensação é de frustração. A primeira impressão é desanimadora.  

A orla da cidade que tem como prefeito Pedro Macário Barboza, conhecido como “Pedrinho” não passa de horroroso e fétido barranco de terras caídas, castigado pela erosão causada não pelo fenômeno natural e sim pela absoluta ausência de políticas públicas do governo municipal.

O despejo de águas servidas na orla da cidade é o retrato de uma cidade castigada pelo abandono e que enfrenta clara e inquestionável dificuldade na área do saneamento básico.

O porto da cidade – poderia até ser chamado sem nenhum exagero de trapiche -, que poderia servir para dar boas-vindas a seus visitantes, é uma vergonha. A rampa de acesso a passageiros e veículos não passa de um caminho intrafegável.

A lama está por todos os lados. Para embarcar ou desembarcar a única e melhor solução possível é por os pés na lama e seguir em frente.

Ao menos uma pá de cascalho ou de piçarra para fazer de conta ou maquiar a vergonheira é despeja no local. Asfalto? Nem pensar, é artigo de luxo no Jutaí.

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