Reprodução/TV Globo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), assumiu a investigação da morte da médica Gisele Mendes de Souza Mello, capitão de Mar e Guerra e superintendente de saúde do Hospital Naval Marcílio Dias. Ela morreu após ser baleada na cabeça, dentro da unidade de saúde, na última terça-feira (10/11).

De acordo com a polícia, a perícia está sendo realizada no local e “outras diligências estão em andamento”.

Informações preliminares apontam que o tiro entrou pela janela do 2º andar do anexo do hospital. Gisele foi atingida por uma bala durante um confronto entre militares e criminosos na zona norte do Rio de Janeiro. A bala teria atingido a testa da vítima.

Além de trabalhar como médica, Gisele havia representado a Marinha em um curso no Rio de Janeiro voltado a incentivar a participação feminina em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Durante o treinamento, ela e outros militares aprenderam a atuar em situações de emergência, guerra e crises humanitárias.

A morte de Gisele Mendes foi confirmada pela Marinha.

“A Marinha do Brasil (MB) lamenta informar a morte da capitão de Mar e Guerra médica Gisele Mendes de Souza e Mello, baleada no complexo do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), nesta terça-feira (10/12). A Marinha se solidariza com familiares e amigos e informa que está prestando todo o apoio neste momento de grande dor e tristeza.”

A oficial era formada em medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e se especializou em geriatria. Ela participava de um evento no auditório da Escola de Saúde da Marinha no momento em que foi atingida.

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