A deputada estadual Alessandra Campêlo (PMDB) comentou na Sessão Plenária de ontem (31) o aumento do número de assaltos nas escolas do Amazonas e defendeu a volta da vigilância armada nas instituições administradas pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Contratos emergenciais e apoio da Polícia Militar foram sugeridos pela parlamentar.

Em seu pronunciamento, Alessandra ressaltou que esse problema se agravou graças à iniciativa desastrosa do governador cassado José Melo (PROS) de encerrar os contratos com as empresas de vigilância que faziam a segurança armada nas escolas. Na época, o Governo alegou corte de custos devido à crise econômica.

“Hoje já não é notícia no jornal porque virou rotina quase todos os dias escolas serem assaltadas em Manaus, com professores e alunos mantidos reféns. Tudo devido a uma medida do governador cassado José Melo, que retirou a vigilância armada das escolas. E aí eu pergunto, essa economia valeu a pena?”, questionou a deputada.

Nos últimos meses, a imprensa tem noticiado uma série de invasões e arrastões em escolas, principalmente da rede estadual. A última foi a Escola Roberto dos Santos Vieira, na Avenida Margarita, no Nova Cidade, Zona Norte. De acordo com as autoridades policiais, alunos e professores chegaram a ser agredidos e feitos reféns. Celulares, mochilas e outros pertences foram roubados e o clima de terror foi instalado no colégio.

Para Alessandra, a solução para o problema é a retomada da vigilância armada nas escolas por meio de contratos emergenciais, iniciativa que pode partir da vontade política do governador interino David Almeida (PSD). Outra sugestão da deputada é que a Seduc faça um destaque orçamentário para pagamento de horas extras para os policiais militares também ajudarem a proteger alunos, professores e o patrimônio público.

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