O balanço dos nove primeiros meses do governo  Amazonino Mendes (PDT) retrata personalidade requintada as extravagantes contradições de uma gestão confusa, arrivista, incompetente – perdida no tempo e arraigada no que existe de mais anacrônico nos hábitos de uma época moderna.

Afirma que os bons resultados contabilizados são reflexo de uma máquina administrativa ágil e ajustada, prudente e discreta na aplicação dos recursos públicos.

“Estou impressionado com essa performance que. Em apenas nove meses a nossa capacidade de investimento  atingiu a marca de 11%”, festejou Amazonino Mendes bem ao seu estilo imodesto falastrão salpicando aqui e acolá porções venenosa de seu orgulho compulsivo:

“Recebemos um estado que era uma verdadeira bagunça. Do ponto de vista administrativo, era absolutamente anulado. Não havia compromisso administrativo há muito tempo. Isso provocou todo o desacerto e claro que o reflexo mais grave era nas finanças, o desequilíbrio fiscal do estado. Então, independentemente da falência dos serviços públicos, o estado estava também, entrando em situação pré-falimentar, a exemplo de tantos estados do Brasil”, relembrou Amazonino.

Aí está uma pequena amostra de um relatório  recheado de fanfarronice e de contradições.

Em qualquer campo do conhecimento – seja da medicina, da economia, das ciências contábeis, da ciência – nada se obtêm à toque de caixa, de afogadilho, num piscar de olhos. Que diga o “infeliz” presidente Michel Temer não avançou um único milímetro mesmo com a superestrutura do estado nas mãos.

Asfalto e implementos agrícolas para o interior do estado, financiamento a pequenos empresários não é tão difícil viabilizá-los em ano eleitoral. Tão pouco é difícil viabilizá-los com os cofres públicos com mais de R$ bilhões em outubro de 2017, conforme mostrou o deputado Serafim Corrêa que desmistificou a tão propalada falência do estado sem qualquer contestação de Amazonino Mendes.

Uma coisa é pintar um prédio público ou promover a reforça de uma unidade de saúde – algo que o Chico Deodato é mestre na arte de maquiar. Outra é evitar as demandas dos Ministérios Públicos Federal e Estadual.

Infelizmente, os investimentos do governo Amazonino Mendes não foram suficientemente capazes de evitar que pessoas humildes e desesperada buscassem socorro no Ministério Público para a dispensação de um medicamento tão indispensável para salvar vidas.

Os investimentos da gestão Amazonino Mendes, também, não conseguiram parar a escalada da violência em todo o estado, apesar dos milhões carreados para os bolsos de Giuliani Security & Safety (GSS).

Aliás, no Amazonas, Giuliani Security & Safety (GSS) é sinônimo de piada. De nada serviu até agora e nem vai servir.

Com a Amazonino Mendes e Giuliani Security & Safety (GSS), a segurança no Amazonas virou caso de polícia.

Diz Amazonino que o Amazonas alcançou a quarta melhor posição do Brasil em Resultado Primário e esquece de dizer que este mesmo Amazonas é o quarto estado mais violento do país e que, na média de homicídios de todos os estado, figura em primeiro lugar.

Ainda sobre a “eficiente” segurança na atual gestão, o confuso relatório não alunos de uma certa escola aproveitam a folga de sala de aula para pesar e montar pacotes de droga.

“Na área de segurança, o novo governo realizou a promoção de 6.330 policiais militares. Na Polícia Civil, convocou 215 novos policiais civis aprovados em concurso” Por que? por quê não resistiu as pressões,

Depois negar tais direitos (promoções), com a manipulação de um parecer sem pé nem cabeça da Procuradoria Geral do Estado, Amazonino foi colocado em xeque mate com seguidos movimentos de greve. Na iminência de convulsão social, recuou, promoveu, concedeu aumento, pagou data-base e tudo o mais exigido tanto pelos policiais, quanto pelos professores, médicos, etc. e tal.

Ação conjunta

Somente no sexto mês do ano, ou seja, a três meses das eleições de outubro para escolha no novo governador do Amazonas, o  esburacado bairro da Cidade Nova, Autazes, por exemplo, recebeu as primeiras camadas de asfalto do governo Amazoninio Mendes.

A isso, o governador resolveu chamar de ação conjunta. Chamar os municípios para adotar a tal ação em ano eleitoral é pra lá de suspeito. Poderia ter chamado antes. Como não chamou, o Ministério Público chama o governo  para explicar tal invencionice.

Artigo anteriorDoenças erradicadas criam falsa sensação de que vacina é desnecessária
Próximo artigoSem Everton, São Paulo disputa jogos-treino com a base no Morumbi