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A Justiça condenou o ex-médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra a 30 anos de prisão, em regime fechado, por estupro de vulnerável contra duas pacientes na sala de parto.

O homem, julgado nessa segunda-feira (9/5), está preso desde julho de 2022 por estuprar uma mulher sedada, durante a cesariana, no Hospital da Mulher Heloneida Studart. Ele terá que pagar ainda R$ 50 mil de indenização a cada uma das vítimas.

À época que Bezerra foi denunciado o caso ganhou repercussão nacional. No dia do crime, a equipe de enfermagem do hospital desconfiou da atitude do médico, que aplicava mais sedativos do que o necessário para um parto cesárea, deixando as mulheres desacordadas.

Diante das suspeitas, a equipe colocou um celular para filmá-lo e acabou registrando o momento em que o até então anestesista abusava da mulher.

A delegada responsável pelo caso à época, Bárbara Lomba, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, informou que as imagens mostram o médico em ato de sexo oral com a mulher desacordada, enquanto a equipe faz a cirurgia, separada apenas pelo lençol azul, chamado de campo cirúrgico, colocado para isolar o local da cirurgia da parte superior do corpo da parturiente, impedindo contaminações.

A decisão foi da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Em 28 de julho de 2023, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) decidiu, por unanimidade, pela cassação definitiva do registro do anestesista Giovanni Quintella Bezerra.

Com informações de Metrópoles.

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