Em comunicado emitido na noite desta segunda-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pede a suspensão imediata do uso da vacina da AstraZeneca/Oxford em gestantes. Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, o Ministério da Saúde investiga a morte de uma mulher grávida no Rio de Janeiro após uso do imunizante que, no Brasil, é fabricado pela Fiocruz.

A nota foi divulgada após confirmação de que o Ministério da Saúde investiga o caso de uma gestante no Rio de Janeiro, que morreu após ser imunizada com a vacina.

“O Ministério da Saúde informa que foi notificado pelas secretarias de Saúde Municipal e Estadual do Rio de Janeiro e investiga o caso. Cabe ressaltar que a ocorrência de eventos adversos é extremamente rara e inferior ao risco apresentado pela Covid-19”, diz a pasta comandada por Marcelo Queiroga em resposta à Folha de S.Paulo.

“Neste momento, a pasta recomenda a manutenção da vacinação de gestantes, mas reavalia a imunização no grupo de gestantes sem comorbidades”, diz ainda o texto, contrariando a Anvisa.

Reações à vacina


Na nota, a Anvisa indica a suspensão como “resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas Covid em uso no país”.

“O uso “off label” de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra Covid da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica”, diz a agência, sobre a imunização de gestantes.

Apenas a Coronavac e a vacina Pfizer recomendam em bula a vacinação de gestantes sem recomendação médica.

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