Neste sábado (27), o Partido dos Trabalhadores (PT) confirmou Marcelo Ramos como pré-candidato à Prefeitura de Manaus. O anúncio foi feito após a retirada da pré-candidatura de Anne Moura, secretária nacional de Mulheres do PT, que agora disputará uma vaga na Câmara Municipal.
Durante o evento na sede do PT em Manaus, Marcelo Ramos chamou a atenção para a necessidade de unidade partidária e resgate do legado progressista na capital amazonense, destacando os esforços para combater a influência do “bolsonarismo”. Ramos criticou a administração anterior de Jair Bolsonaro, mencionando a crise do oxigênio e os ataques à Zona Franca de Manaus, elementos que ele considera prejudiciais para a cidade.
A pré-candidatura petista agora busca fortalecer alianças, principalmente com o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), representado por Eron Bezerra. Os líderes partidários estão agendados para uma reunião com a presidente estadual da Federação Brasil da Esperança, Lúcia Antony, para formalizar a cooperação.
Marcelo também aproveitou a ocasião para criticar outros pré-candidatos. Sem citar nomes, os chamou de imaturos e disse que eles são “uma vergonha para a política manauara”.
“Não dá para levar a sério uma candidatura que um chama o outro de ‘baba ovo’, de careca. Tem um que faz meme o dia inteiro, tem outro que pega o celular e diz que o prefeito perdeu a eleição para o governador. O que muda na vida da população essa ‘briguinha de menino’ que virou a pré-campanha das eleições de Manaus?”, disparou, afirmando que nenhum foca nos problemas reais enfrentados pela população de Manaus.
Além disso, Marcelo Ramos destacou a importância de uma agenda unificada entre as esquerdas, ecoando um sentimento similar ao defendido por Thomaz Barbosa, pré-candidato do PSOL, que promoveu a ideia de um diálogo entre as siglas progressistas. Essa abordagem visa replicar a aliança bem-sucedida entre PT e PSOL em São Paulo, onde Guilherme Boulos (PSOL) e Marta Suplicy (PT) formaram uma chapa conjunta para as eleições municipais.