O ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto, declarou em nota nesta quinta-feira, 05, que a extinção Semjel durante a sua gestão foi uma medida de emergência provocada à queda de arrecadação e pelos impactos da pandemia do novo coronavírus na economia.
Segundo o ex-prefeito, a decisão de extinguir a Semjel foi um ato responsável, com suporte no bom senso, forçado por uma situação atípica que destruiu sonhos e nos obrigou a parar muitas atividades.
Segundo o ex-chefe do Executivo Municipal, muitas das atividades desenvolvidas pela Sejel foram mantidas, como o pacote de construção e reforma de mais de 40 espaços esportivos.
Em julho de 2020, Arthur Neto promoveu reforma administrativa para reduzir custos e enfrentar a queda de arrecadação provocada pela pandemia da Covid-19.
Além da mudança na Semjel, a reforma extinguiu as secretarias municipais de Parcerias e Projetos Estratégicos (Semppe) e Defesa do Consumidor e Ouvidoria (Semdec).
Somados outros ajustes estruturais, houve a redução de 110 cargos comissionados, gerando economia de R$6,7 milhões com pessoal.
Apesar da mudança na estrutura da Semjel, R$15 milhões foram investidos no último ano da gestão Arthur na reforma e construção de dezenas de espaços esportivos.
Confira a Nota
Pandemia impactou no corte de ações e programas esportivos
O ex-prefeito de Manaus e atual presidente do PSDB no Amazonas, Arthur Virgílio Neto, usou suas redes sociais nesta quinta-feira (5/8) para esclarecer sobre a extinção da antiga Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel), estrutura que deixou de ter status de secretaria e que foi incorporada como subsecretaria à Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc). Segundo o ex-chefe do Executivo Municipal, muitas das atividades desenvolvidas pela pasta foram mantidas, principalmente o pacote de construção e reforma de mais de 40 espaços esportivos. A medida foi uma ação de emergência frente à queda de arrecadação provocada pelos impactos da pandemia de Covid-19 na economia, durante a primeira onda.
“Fiz aquilo que um gestor responsável e com bom senso faria frente a uma grave crise. A pandemia adiou e destruiu sonhos e nos obrigou a parar muitas atividades”, escreveu o político na publicação da internet. “A verdade é que, na prática, a Semjel não deixou de existir e eu, inclusive, mais de uma vez até, recomendei publicamente que o atual gestor possa devolver seu status de secretaria quando esse grave momento de crise sanitária tiver sido superado”, completou Arthur, elencando os motivos e o contexto da decisão.
Em julho de 2020, o então prefeito Arthur Neto consolidou uma reforma administrativa como forma de reduzir custos para enfrentar a queda de arrecadação provocada pela pandemia da Covid-19. Além da mudança na Semjel, a reforma também implicou na extinção das secretarias municipais de Parcerias e Projetos Estratégicos (Semppe) e Defesa do Consumidor e Ouvidoria (Semdec). Somados outros ajustes estruturais, houve a redução de 110 cargos comissionados, gerando economia de R$6,7 milhões com pessoal. Essa e outras medidas mantiveram a máquina pública enxuta e garantiram a entrega do município superavitário para o sucessor, cumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal.
“A reforma, juntamente com outras medidas, como a renegociação dos contratos, extinção de aluguéis de imóveis e redução de outras despesas de custeio, que foram adotadas desde o início da pandemia, nos ajudou a manter o equilíbrio entre receita e despesa, mesmo com a brutal queda da arrecadação. Reduzimos a estrutura, mantendo somente o serviço essencial e respeitando todos os protocolos de segurança”, afirmou Arthur Neto.
Apesar da mudança na estrutura da Semjel, aproximadamente, R$15 milhões foram investidos no último ano da gestão Arthur na reforma e construção de dezenas de espaços esportivos. “Entregamos importantes obras nos meus últimos meses de prefeitura. Destaco o velódromo e skate park, por exemplo, entre inúmeras outras reformas e construções de quadras, campos de futebol e do primeiro playground inclusivo da capital, dedicado para crianças com deficiência”, relembrou o ex-prefeito.
Bolsa Atleta
Outro ponto abordado na publicação do ex-prefeito, que também é ex-senador e diplomata de carreira, foi sobre o Bolsa Atleta Municipal. “O programa também precisou ser suspenso temporariamente para frear as consequências econômicas causadas pela pandemia e, assim como a Semjel, tem total condição de ser retomado pela atual gestão, tão logo superada essa crise”, disse Arthur.
Prestes a completar 75 anos e com mais de 43 de vida pública, Arthur Virgílio Neto tem em seu histórico o envolvimento com esporte desde cedo, tendo praticado e competido jiu-jitsu, possuindo o grau máximo dessa arte, e sendo adepto também ao ciclismo e outras atividades físicas. “Meu envolvimento com esporte é de longa data, sempre incentivando, seja como gestor, político, ou mesmo atleta por experiência, então não tomaria uma decisão por tomar, se não houvesse – e houve – forte motivo. Mas parabenizo a preocupação em torno do tema. Afinal, esse é o papel do cidadão: participar e fiscalizar o poder público”, finalizou Virgílio.