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O governo de Montenegro decretou, nesta quinta-feira (2/01), três dias de luto nacional. A decisão foi tomada depois de um homem matar 12 pessoas a tiros, incluindo duas crianças, um dos piores assassinatos em massa do país que fica na região dos Bálcãs. A tragédia começou após uma discussão em um restaurante de uma pequena cidade e terminou com assassino se matando.

O agressor, identificado pela polícia como Aleksandar Aco Martinovic, de 45 anos, começou uma discussão em um restaurante no vilarejo de Cetinje na tarde de quarta-feira (1º/1). Durante a briga, ele assassinou quatro pessoas.

Em seguida, ele matou oito pessoas a tiros, incluindo duas crianças, em três outros locais, disse a promotora Andrijana Nastic.

Martinovic foi encurralado por policiais perto de sua casa na cidade e tentou se matar com um tiro na cabeça, morrendo em seguida devido aos ferimentos a caminho do hospital nas primeiras horas de quinta-feira, disse o ministro do Interior, Danilo Saranovic.

“Quando ele viu que estava em uma situação desesperadora, ele tentou o suicídio. Ele não sucumbiu aos ferimentos no local, mas durante o transporte para o hospital”, disse Saranovic à emissora estatal de Montenegro, RTCG.

Cidade tem segundo incidente do tipo em três anos

O incidente é o segundo tiroteio em três anos na mesma cidade, localizada a 38 quilômetros a oeste da capital Podgorica. Em 2022, um homem armado matou 10 pessoas, incluindo duas crianças, antes de ser morto a tiros.

A polícia disse que Martinovic estava bebendo muito e tinha um histórico de posse ilegal de armas.

Após uma discussão com os clientes do restaurante, ele foi para casa, pegou uma arma, voltou ao restaurante e começou a atirar, segundo a polícia.

Quatro outras pessoas sofreram ferimentos com risco de morte durante o tumulto de quarta-feira, e uma permanece em estado crítico, disse Aleksandar Radovic, diretor do Centro Clínico de Podgorica.

O primeiro-ministro montenegrino, Milojko Spajic, chamou o tumulto de uma “terrível tragédia” e declarou três dias de luto nacional. O presidente Jakov Milatovic disse que estava “horrorizado” com o ataque. Com informações de DW.

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