Bárbara Borges abriu o coração sobre sua luta contra o alcoolismo, em participação no podcast Novela das 9. A atriz, que é mãe de Martin e Téo, falou sobre o assunto pela primeira vez em 2019, quando já estava há quatro meses sem ingerir bebida alcoólica. Atualmente, ela ainda se considera em processo de cura.

“Passei a observar os exageros e abusos que eu estava vivendo e que estavam trazendo muita angústia e sofrimento. E eu não conseguia sair desse padrão, esse ciclo de estar sempre sofrendo e voltar a fazer o que eu via que me trazia sofrimento. Então minha relação com o álcool foi se transformando dessa forma”, contou.

“Antes era só beber e ficar de boa, como todo mundo bebe, brinca e socializa. Só que, durante a maternidade, e eu estava vivendo um momento muito difícil no meu casamento, comecei a observar que tinha alguns abusos. Aí fiz um post falando que eu estava deixando de lado a minha relação de exagero com o álcool”, relatou a artista de 42 anos.

Ela explicou que decidiu falar abertamente sobre o tema para fazer um alerta. Contudo, não esperava tamanha repercussão. “Eu queria fazer um alerta para que as pessoas pensassem no que trazia angústia para elas. Só que, no momento em que a gente posta, perde o controle de como aquilo vai repercutir. E, de fato, a repercussão foi muito maior do que eu tinha imaginado, e aí eu comecei a receber pessoas que também estavam vivendo algo parecido e falaram: ‘Que bom que você falou sobre isso, me deu força para parar também’.”

Bárbara também abriu o coração sobre o que pode ter levado à dependência do álcool. “Eu venho de relacionamentos abusivos. Eu tive abuso na infância… Então é uma onda, é como uma bola de neve e só a terapia me trouxe clareza sobre tudo.”

Ela ainda se considera em processo de cura. “Estou me salvando, mas tenho recaídas. Estou em processo, vivendo. E hoje, descobri que a relação que eu estava vivendo antes era tóxica de um modo geral, eu precisava me tirar dela. Também estava sendo tóxica comigo. Então, graças a muita terapia e ao meu trabalho com espiritualidade, me sinto à vontade para falar que não estou aqui para salvar ninguém. Posso ajudar a inspirar pessoas a buscarem o caminho delas, a buscarem ajuda. E eu continuo seguindo a minha vida, com altos e baixos.” (Metrópoles)

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