O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, afirmou, nesta quarta-feira (3/11), que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n.° 23/2021, a PEC dos Precatórios, tem votos para ser aprovada.

Barros disse também que contará com quórum suficiente para a votação da proposta nesta quarta-feira. O parlamentar explicou ainda que não foi tratada a possibilidade de votação remota.

“Fizemos uma boa reunião com líderes da base, temos boa contagem de presença aqui em Brasília e estamos trabalhando agora os votos. Alguns estão pedindo para ver o parcelamento do Fundef. E o relator Hugo Motta está conversando com os governadores, com os deputados, com as bancadas que são mais ligadas a educação e que estão se comprometendo a votar se houver esta possibilidade”, adiantou.

Por isso, a confiança do governo é na aprovação. “Nesta direção, nós achamos que vamos ter um bom número de votos para passar a PEC dos Precatórios hoje, em primeiro e segundo turno”, declarou o líder.

“O governo trabalha com o plano A, que é aprovar a PEC dos Precatórios hoje e mandar para o Senado”, acrescentou. Por ser PEC, para ser aprovada, necessita de 308 votos de 513 deputados em primeira e segundo turno.

Sessão extraordinária

Para conseguir quórum, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), convocou sessão extraordinária para as 18h desta quarta-feira. A proposta é a principal aposta do governo para pagar o Auxílio Brasil, programa social que substituirá o Bolsa Família.

Lira e Barros se reuniram, em aluna Residência Oficial da Câmara, com diversos líderes – entre eles, Hugo Motta (PB), líder do Republicanos e relator da PEC dos Precatórios; Isnaldo Bulhões (AL), líder do MDB; Lucas Virgílio (GO), líder do Solidariedade; e Cacá Leão (BA), líder do PP.

O ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), e o presidente da comissão especial da PEC dos Precatórios, Diego Andrade (PSD-MG), também estiveram no almoço. (Metrópole)

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