A blitz da Delegacia Especializada em Combate a Furtos de Energia, Água, Gás e Serviços de Telecomunicações (DECFS) e da Manaus Ambiental voltaram as ruas na tarde desta terça-feira e na primeira parada flagraram o furto de água na em uma obra particular localizada na Avenida Tancredo Neves, Parque 10, Zona Centro-Sul de Manaus, de propriedade do Frigorífico Vitello.

De acordo com o delegado Alfredo Dabella, que coordenou a ação, como os proprietários não estavam no estabelecimento, eles serão notificados para comparecer a delegacia para prestar esclarecimentos.

A polícia informou que o empresário Luiz Ricardo Afonso Garcia, é um dos sócios do empreendimento. De acordo com os policiais o crime pelo furto de água prevê uma pena de 1 a 4 anos.

“Em face da denúncia de que neste local estaria ocorrendo furto de água diretamente da rede pública, nós instauramos o inquérito policial, requisitamos a perícia, e hoje estamos averiguando o fato. Diante das circunstâncias, comprovamos o delito", disse Alfredo Dabella.

De acordo com o coordenador de fiscalização da Manaus Ambiental, Francisco Assis, uma denúncia levou os fiscais da concessionária durante a vistoria técnica a constatarem o furto de água. Ele disse que a concessionária irá avaliar o período do furto de água para poder saber do prejuízo gerado.

Furto na Fametro

No dia 7 deste mês uma ligação clandestina de água foi encontrada pela equipe técnica da Manaus Ambiental, no estacionamento da Faculdade Metropolitana de Manaus (Fametro), localizada na Av. Constantino Nery, Chapada, Zona Centro Sul. O furto de água abastecia o prédio em obras da instituição.

Segundo o coordenador de fiscalização da Manaus Ambiental, Francisco Assis, por meio de uma denúncia anônima foi verificada durante a vistoria técnica, que todas as ligações existentes no sistema da concessionária, relacionadas a faculdade estavam cortadas ou suprimidas.

“Então constatamos uma reforma no estacionamento da faculdade e encontramos uma ligação clandestina interligada na rede geral da concessionária. Essa ligação já havia sido cortada ano passado e a referida faculdade religou de forma clandestina”, relatou o coordenador.

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