Presidente Bolsonaro na sala Vip do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (Foto: Fato Amazônico)

O presidente Jair Bolsonaro chegou por volta das 10h20 deste sábado (18) em Manaus para participar de uma programação do Ministério Internacional da Restauração (MIR) e de uma motociata organizada por apoiadores do presidente da República.

A visita do chefe do Executivo ocorre em meio aos burburinhos do assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista Bruno Araújo Pereira, desaparecidos desde 5 de junho, na Vale do Javari.

Ao chegar na capital da Zona Franca de Manaus (ZFM) Bolsonaro falou apoiadores na sala Vip do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e não faltaram críticas ao sistema político adotado pelo Partido dos Trabalhadores, ao governo da Ilha de Fidel Castro, Chile, Argentina e Venezuela.

Bolsonaro disparou pesado na política de gênero adotada como instrumento didático nas escolas durante os governos do PT.

A defesa pela legalização das drogas e do aborto diferentes correntes políticas, também, foi abordada pelo presidente que, com indignação, falou do ‘insuportável’ o odor da maconha exalado nas ruas por onde passa. “É isso que querem voltar, é isso aí? indagou. “Querem a volta do que o Brasil vivia até pouco tempo”?

Durante a conversa, a maioria dos temas abordados pelo presidente são recorrentes, como a construção de portos e viadutos pelo PT em outros países, roubo de R$ 900 bilhões na Pebrobras, a liberdade de Lula, entre outros. “Porra, falam na escola que o teu filho pode namorar com o Joãozinho”, não consegue enxergar isso?

Sobre a política de preço do combustível adotada pela Petrobras, ele disse que as grandes petrolíferas do mundo baixam a margem de lucro e no Brasil a Petrobras aumenta. Ele prometeu CPI da Petrobras. “Vamos pra cima dos caras”, prometeu.

Bolsonaro falou sobre a questão ambiental e disse que o valor em km2 do desmatamento no tempo do PT representa três vezes mais se comparado com os três anos de seu governo.

No final da conversa, ele criticou a política do lockdown durante a pandemia, lembrando que São Paulo foi o estado mais rigoroso e o que mais registrou mortes entre os demais estados. E conclui dizendo: “eu fui o único chefe de estado do mundo que foi contra o lockdown”.

Na sala Vip, estavam além do governador Wilson Lima, o presidente estadual do PL, Alfredo Nascimento, Coronel Alfredo Menezes, os deputados federais Delegado Pablo e Capitão Alberto Neto, o deputado estadual Delegado Péricles e outras autoridades.

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