O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta segunda-feira (7/3), que o governo federal estuda medidas para evitar que o aumento do preço do barril do petróleo no mercado internacional — em alta desde que a Rússia invadiu a vizinha Ucrânia, no fim de fevereiro — seja repassado ao consumidor no Brasil. Segundo o mandatário, o país tem alternativa para contornar a questão “de forma bastante responsável” e sem gerar “sobressalto” ao mercado.

Uma reunião com os ministérios da Economia e de Minas e Energia e com a Petrobras deve ocorrer na tarde desta segunda, em Brasília. O governo avalia novo programa de subsídio aos combustíveis, com validade de três a seis meses para compensar a alta do petróleo.

“Aparece a questão do petróleo. É grave, mas dá para resolver, no meu entender. Estamos tomando medidas, porque é algo anormal. O barril do petróleo saiu da casa dos 80 [dólares] para 120 dólares”, disse o presidente em entrevista à Rádio Folha de Roraima.

A proposta do governo federal é estipular um valor fixo de referência para a cotação dos combustíveis e subsidiar a diferença entre esse valor e a cotação internacional do petróleo.

“Se você for repassar isso para o preço dos combustíveis, tem que dar um aumento de em torno de 50% dos combustíveis. Não é admissível”, pontuou. “A população não aguenta alta nesse percentual aqui no Brasil”, concluiu.

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