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O burnout é definido como uma síndrome resultante do estresse crônico no trabalho. A condição é caracterizada por um estado de tensão emocional e estresse que levam ao esgotamento físico e emocional, que afeta diversas esferas da vida de um indivíduo.

Os principais sintomas do burnout são:

  • Ausências no trabalho;
  • Irritabilidade;
  • Queda na produtividade;
  • Alterações bruscas de humor;
  • Agressividade;
  • Isolamento;
  • Dificuldade de concentração;
  • Lapsos de memória;
  • Ansiedade;
  • Depressão;
  • Pessimismo;
  • Baixa autoestima;
  • Dor de cabeça e/ou enxaqueca;
  • Cansaço;
  • Palpitação;
  • Pressão alta;
  • Dores musculares;
  • Insônia;
  • Distúrbios gastrintestinais.

A condição foi descrita pela primeira em 1974, pelo médico americano Freudenberger. Entretanto, até hoje, o transtorno não é considerado condição médica e sim um fenômeno ocupacional incluído em 2019 na lassificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Três dimensões do burnout

Em sua definição, a OMS estabeleceu três dimensões da síndrome de burnout. São elas:

  • Sensação de esgotamento ou exaustão de energia;
  • Aumento da distância mental do trabalho ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao trabalho;
  • Eficácia profissional reduzida.

Tratamento da Síndrome de Burnout

O tratamento do burnout pode envolver o afastamento do trabalho e sessões de psicoterapia. Em alguns casos, também pode ser necessário o uso de medicamentos, como antidepressivos. Outras intervenções que ajudam a melhorar a capacidade de controlar o estresse, como atividade física, meditação, medidas de autocuidado, encontrar maneiras de melhorar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e exercícios de relaxamento também são altamente recomendados para ajudar a controlar os sintomas.

A probabilidade de cura do burnout é alta quando a pessoa busca tratamento e tem apoio institucional no trabalho.

As profissões mais afetadas pela síndrome de Burnout

Profissões que têm uma carga de trabalho pesada, que exigem muitas horas de trabalho, com poucas folgas, com pouco ou nenhum equilíbrio entre vida profissional e pessoal, que envolvem assistir alguém ou sobre o qual o profissional tem pouco ou nenhum controle sobre o trabalho correm maior risco de causar esgotamento.

Dessa forma, profissionais da saúde, educação, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada estão entre os mais propensos a desenvolver o transtorno.

Com informações de: O Globo

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