Auxiliadora Abrantes Pinto, a Dorinha, que já foi cabo eleitoral de Omar Aziz, Alfredo Nascimento, Amazonino Mendes e de Eduardo Braga, por exemplo, e que, agora, é da Secretaria de Assistência Social (Seas), de acordo com fontes do Fato Amazônico fez uma “limpa” nos quadros do órgão e demitiu de uma só vez 100 servidores.
A tesourada foi dada sexta-feira, 17, no auditório da Seas, atingindo o pessoal do Programas Sociais da Amazônia (Prosam), instituição sem fins lucrativos qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), que prestava serviço para a instituição.
A decisão de Dorinha, até então não justifica, foi devastadora, não deixou pedra sobre pedra. Ninguém foi poupado – do menor ao mais graduado entraram na tesoura.
A ex-Secretária Extraordinária no governo Omar Aziz (PSD), de 2011 a 2014, foi impiedosa, não quis saber de conversa com ninguém. E antes que a sua impiedosa decisão chegasse às redes sociais, Dorinha proibiu, com feroz petulância e rigor de ferro, que os ex-servidores entrassem no local do fatídico encontro com seus respectivos celulares.
E quem é Dorinha. Para quem não sabe, ela e seu irmão, conhecido como “Sambarilove”, acompanham o único grupo político do Amazonas, comandado por Amazonino Mendes, nas caminhadas políticas em Manaus.
A Dorinha vai na frente e cria com distribuição de agrados diversos, todo um ambiente favorável para receber com festa, fogos, acenas, gritinhos e apertos de mãos, o candidato.
Sempre foi assim. E assim, Dorinha conseguiu ser a mais disputada para promover as caminhadas do grupo.
Sambarilove, em um carro de som, abria a caminhada e, como poucos, levantava do moral do candidato com aquele falatório pra lá de manjado, decorado e repetido a cada eleição.
À propósito de Dorinha, Sambarilove, também, desfrutou as benesses do poder, premiado com cargo de secretário de estado.