Lula e presidente da França, Emmanuel Macron, em barco no Rio Guamá (PA) — Foto: Ricardo Stuckert/PR

O primeiro dia do presidente francês Emmanuel Macron no Brasil não foi marcado apenas pelo anúncio de uma parceria bilionária pela bioeconomia na Amazônia, mas também por uma série de posts nas redes sociais e “mimos” para o visitante.

Em Belém, na primeira parada de uma visita de três dias pelo país, Macron recebeu presentes do governador do Pará, Helder Barbalho.

Na pequena bolsa de palha entregue ao presidente francês havia três camisas: uma tradicional camisa do Marajó, produzida no estado do Pará, e duas dos principais times de futebol paraense – Remo e Paysandu.

Lula e Macron discutem preservação ambiental e se se reúnem com lideranças indígenas em Belém.

O primeiro dia do presidente francês Emmanuel Macron no Brasil não foi marcado apenas pelo anúncio de uma parceria bilionária pela bioeconomia na Amazônia, mas também por uma série de posts nas redes sociais e “mimos” para o visitante.

Em Belém, na primeira parada de uma visita de três dias pelo país, Macron recebeu presentes do governador do Pará, Helder Barbalho.

Na pequena bolsa de palha entregue ao presidente francês havia três camisas: uma tradicional camisa do Marajó, produzida no estado do Pará, e duas dos principais times de futebol paraense – Remo e Paysandu.

Emmanuel Macron e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estiveram juntos nesta terça-feira na cidade que vai receber a Conferência do Clima da ONU (COP30) em 2025.

Nas redes sociais, os dois presidentes fizeram questão de fazer postagens conjuntas – quando a publicação aparece simultaneamente nos dois perfis, reforçando a estratégia de parceria entre eles.

A primeira viagem de Macron ao Brasil, que inclui – além da comitiva presidencial – cerca de 140 empresários, é avaliada pelos integrantes da diplomacia francesa como um momento político importante de retomada das relações entre os dois países.

A passagem pelo país encerra um hiato de oito anos – o último presidente francês a vir ao Brasil foi François Hollande, que participou da abertura da Olimpíada do Rio em 2016.

Nesta quarta-feira (27), o presidente francês passará por Itaguaí (RJ) onde inaugura o submarino Tonelero (S42), que faz parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). A parceria Brasil-França foi firmada em 2008, com orçamento de aproximadamente R$ 40 bilhões.

Ainda nesta quarta, Emmanuel Macron irá a São Paulo para um encontro com investidores brasileiros. Na quinta (28), ele encerra a viagem passando por Brasília.

Selfie ‘unidos pela Amazônia’

Ainda em Belém, nesta terça-feira, os presidentes Lula e Macron, o governador Helder Barbalho, a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara e outras autoridades fizeram um passeio de barco da Estação das Docas, ponto turístico na área continental de Belém, até a ilha do Combu, uma das principais na capital paraense e onde fica uma fábrica de chocolates visitada, no Dia Nacional do Cacau.

No local, o cacique Raoni foi condecorado pelo presidente francês, e lideranças indígenas, inclusive Raoni, discursaram sobre a importância da preservação da floresta e dos povos indígenas. O cacique aproveitou para pedir veto ao projeto da ferrovia Ferrogrão, entre Mato Grosso e Pará.

O encontro foi registrado pelo presidente francês nas redes sociais com a legenda “Unidos pela Amazônia”, escrita em francês e em português.

Na ‘selfie’, ele aparece ao lado do presidente Lula, da primeira-dama Janja da Silva, do cacique Raoni e de outras lideranças indígenas.

Selfie dos presidentes Emmanuel Macron (França) e Lula (Brasil) com lideranças indígenas na Amazônia — Foto: Instagram/Reprodução

Selfie dos presidentes Emmanuel Macron (França) e Lula (Brasil) com lideranças indígenas na Amazônia — Foto: Instagram/Reprodução

Em outra publicação, Macron postou um trecho do momento em que condecorou o cacique Raoni.

Em outra rede social, escreveu: “Só podemos honrar as almas livres permanecendo fiéis a elas, seguindo seus passos. Com você, caro Raoni, eu me comprometo: a França estará sempre ao lado daqueles que vivem na Amazônia e daqueles que lutam por ela”.

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