A campanha do candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) ingressou neste domingo (27) com uma ação na Justiça Eleitoral que pede a cassação do registro do prefeito Ricardo Nunes (MDB), seu rival no segundo turno, e a inelegibilidade do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) por oito anos. 

O motivo: o crime eleitoral cometido pelo governador de São Paulo no dia da votação. Tarcísio resolveu associar o candidato do Psol  ao crime organizado, ao disparar, neste domingo, a fake news de que a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) teria orientado voto no psolista. Tarcísio citou informações “de inteligência”, enquanto Boulos negou veementemente. Ele apoia a reeleição de Nunes. 

“Trata-se de gravíssima tentativa de influenciar no resultado do pleito, no dia da eleição, de uma forma jamais vista no Estado de São Paulo”, diz a ação. 

O documento ainda pede “sanção de inelegibilidade para as eleições a se realizarem nos 8 (oito) anos subsequentes à eleição em que se verificou, além da cassação do registro ou diploma do candidato diretamente beneficiado pela interferência do poder econômico ou pelo desvio ou abuso do poder de autoridade ou dos meios de comunicação”. 

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