Uma matéria divulgada nesta segunda-feira (14) acusa o candidato a vice-prefeito de Manaus, Renato Junior (Avante), de suposto estelionato. A publicação, no entanto, omite que o valor em questão foi quitado e o caso arquivado há mais de 11 anos, conforme documentos do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), acatados pela Justiça. Segundo o documento, a acusação foi arquivada por “ausência de justa causa.”
O próprio Ministério Público esclareceu no documento que “a empresa requereu a desistência da representação, uma vez que houve a devida quitação do cheque emitido.” Renato Junior, na época feirante, utilizava cheques como forma de pagamento comum entre comerciantes. O protesto, que ocorreu devido a um erro, foi corrigido com o pagamento integral dos valores envolvidos.
Renato Junior, que trabalha desde os 18 anos, destacou sua trajetória de vida e enfatizou que sempre manteve uma história empresarial limpa. “Sempre honrei compromissos e tenho uma vida marcada pelo trabalho. Vim da feira, não sou preguiçoso, gosto de gente e pago meus impostos. Não apareci em feiras ou no meio do povo apenas por causa das eleições. Mas ficou evidente que nossos adversários estão preocupados. Serão derrotadas por suas mentiras e distância da realidade do povo de Manaus”, declarou.
A acusação recente foi classificada por Renato como tendenciosa e uma retaliação à sua denúncia sobre a dívida milionária de IPTU da candidata a vice-prefeita de Alberto Neto (PL). O candidato informou ainda que acionará a Justiça contra aqueles que, “de forma irresponsável e sem a devida apuração,” divulgaram a acusação.
O documento de agosto de 2013, utilizado como base para o arquivamento, reforça que “não se mostra necessário o prosseguimento do feito, por ausência de justa causa, pelo que o Ministério Público promove pelo arquivamento dos presentes autos.”
Confira Sentença e Parecer do MP