Os embargos de declaração interpostos pelo ex-deputado Chico Preto (Avante), tentativa de o registro de candidatura avulsa ao Senado Federal, foi rejeitado nesta segunda-feira, 12, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM).

Em julho deste ano, ao rejeitar a candidatura de Chico, o desembargador eleitoral Kon Tsih Wang considerou que Chico não está entre os escolhidos pelo Avante para disputar o cargo de senador e nem apresentou todos os documentos exigidos para ser candidato. Segundo Kon, Chico foi intimado a apresentar o Drap contendo o nome dele, mas não apresentou.

O desembargador acompanhou o parecer da procuradora regional eleitoral Catarina Carvalho que opinou contra a candidatura avulsa do ex-vereador.

Na convenção do União Brasil, em Manaus, que reuniu os partidos que formam o arco de aliança do governador, o Avante não lançou candidatura ao Senado. No mesmo evento, ao lado de David Almeida, Wilson Lima anunciou apoio da chapa a Menezes. Questionado por jornalistas sobre Menezes, David disse apenas que o apoio dele era ao governador.

Após ser preterido por Menezes, Chico decidiu lançar a candidatura avulsa e criticou os “conchavos”.

“A nossa candidatura representa a decisão de enfrentar essa prática de conchavos na lama, na sombra, que não consulta a vontade popular; pelo contrário, impõe nomes”, afirmou Chico Preto.

Nas redes sociais, Chico Preto disse que recebe com “respeito e serenidade” a decisão do TRE-AM, mas discorda e, por isso, recorrerá ao Tribunal Superior Eleitoral.

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