Rio de Janeiro – As provas coletadas pelos investigadores da 16ª DP (Barra das Tijuca) para definir o que aconteceu com Henry Borel Medeiros, de 4 anos, que morreu em 8 de março deste ano, poderão ser usadas no inquérito aberto contra a babá do menino, Thayna de Oliveira Ferreira, que responde pelo crime de falso testemunho.

A autorização foi dada pela juíza Elizabeth Machado Louro, do II Tribunal do Júri do Rio, com isso, o laudo de extração de conteúdo do aparelho celular de Thayná, elaborado por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) foi feito pelo delegado Henrique Damasceno, servirá de prova contra a acusada, de acordo com o Extra.

Henry foi morto no apartamento onde morava com a mãe, a professora Monique Medeiros, e o vereador cassado Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, ambos presos desde 8 de abril acusados de torturas e homicídio duplamente qualificado contra a criança.

O objetivo da polícia com o compartilhamento da prova entre os inquéritos é usar as mensagens recuperadas no telefone de Thayna para demonstrar “omissões e mentiras” no depoimento prestado por ela em 12 de abril quando esteve na delegacia justamente para corrigir e completar as informações dadas na primeira vez em que foi ouvida, em 24 de março.

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