O Comitê Olímpico do Brasil (COB) comemorou a melhor campanha do Brasil na história dos Jogos Olímpicos. O País terminou a competição em Tóquio com 21 pódios, um recorde, com sete medalhas de ouro, seis de prata e oito de bronze. No final ficou com a 12ª colocação, à frente de Nova Zelândia, Cuba, Hungria, Coreia do Sul e Espanha.

“Tivemos a melhor campanha do Brasil em Jogos Olímpicos. Nós entregamos o que tínhamos como meta. Claro que o sarrafo subiu e queremos continuar com esse objetivo”, explicou Paulo Wanderley, presidente do COB. “Ficamos em 12º lugar no mundo, entre 206 países. E reforço que 87% dos recursos recebidos foram canalizados para atividade fim, com transparência”, continuou.

Os investimentos no ciclo olímpico, que foi de 2017 até 2021, envolve a participação em diversos eventos internacionais e a Missão Tóquio neste ano custou R$ 46,5 milhões. Já o custo da Missão Europa foi de R$ 14,3 milhões em 2020 e 2021 (das 13 modalidades que subiram ao pódio, nove passaram pela Missão Europa), e R$ 470 milhões foram repassados às confederações nos últimos quatro anos. E ainda teve apoio às confederações na pandemia de R$ 7 milhões, entre outras coisas.

Um outro feito do Time Brasil nos Jogos de Tóquio foi conseguir ter um desempenho superior à edição anterior, quando recebeu a Olimpíada em casa, no Rio, em 2016. Isso é algo bem raro de ocorrer na história. “Conseguimos o maior número de medalhas no total, subimos para o 12º lugar, conseguimos realizar o feito que só a Grã-Bretanha tinha realizado antes, que era superar a marca de quando fomos sede. Estamos satisfeitos com o resultado”, disse Paulo Wanderley.

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