Mário César Filho, outro apresentador sensacionalista, quer concede o título de cidadão do Amazonas a Sikêra Jr. (Montagem Fato Amazônico)

O apresentador sensacionalista Sikêra Jr., na esteira do bolsonarismo empedernido com assento na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) poderá ser o próximo cidadão amazonense.

Depois da ideia de tornar Michelle Bolsonaro cidadã baré, concebida pela deputada Débora Menezes, tramita na Aleam projeto de lei nº 225/2023, de autoria do deputado gazeteiro Mário César Filho, outro apresentador sensacionalista, que concede o título de cidadão do Amazonas a José Siqueira Barros Jr.

Em outras palavras, a terra de Álvaro Maia, José Lindoso, Paulo Nery, Amazonino Mendes, Almino Afonso, Bernardo Cabral, Plinio Coelho, Beto Simonetti, Mauro Campbell e tantos outros poderá ter um novo cidadão baré com notória fama de homofobia, difamador, preconceituoso e colecionador de processos.

A ficha de Sikêra Jr. na justiça é grande.

A TV Globo tem um processo em andamento na Justiça contra o apresentador do Alerta Nacional e contra a TV A Crítica de Manaus (AM). A emissora pede um montante de R$ 100 mil por causa de comentários tidos como ofensivos a ela e a seus artistas ditos na atração.

A ação corre na 11.ª Vara Cível e os autos já estão concluídos para a sentença. Procurado, Sikêra e seu advogado não responderam. Cabe recurso para segunda instância.

Sikêra foi condenado em segunda instância no processo movido contra ele pelo cantor e marido de Xuxa, Junno Andrade, 59.

O músico foi chamado de “jugolô” que “não faz nada na vida” e que “já tentou de tudo e não consegue fazer sucesso” durante uma das edições de 2020 do Alerta Nacional (RedeTV!).

Em primeira instância, Sikêra já havia sido condenado ao pagamento de R$ 10 mil a Junno. Agora, deve ser acrescido de juros e correção monetária.

De acordo com documento do Tribunal de Justiça de São Paulo, o apelo do apresentador da RedeTV! foi negado e a sentença mantida.

Sikêra, também, foi processado por Xuxa, 59, que entrou com ação por suposto ataque à honra e por não ter gostado da exibição de uma cena de zoofilia na atração da RedeTV!.

Em junho, Sikêra Jr. entrou em acordo com o Ministério Público do Amazonas para pagar, segundo seu advogado, R$ 2.000 a uma instituição de caridade.

Trata-se da ação penal cujo acordo foi aceito para que ele se livrasse de uma possível condenação criminal.

Em outubro de 2020, Sikêra disse durante o programa “Alerta Nacional” que Xuxa quer “levar as crianças à travessura, prostituição e suruba”. Chamando-a de “ex-rainha”, afirmou também que “pedofilia é crime e não prescreve”.

O ataque foi feito, de acordo com o processo, após a apresentadora lançar um livro infantil que aborda conteúdo LGBT.

Xuxa disse à Justiça que Sikêra fez sua carreira em cima de programas sensacionalistas e que ofende as pessoas a pretexto de “exarar opiniões conservadoras e tradicionais”.

Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública contra o apresentador Sikêra Júnior, da Rede TV, pela prática do crime de homofobia, após o comunicador chamar homossexuais de “raça desgraçada”. O programa, que foi ao ar na televisão, também ganhou repercussão na internet.

O apresentador Sikêra Jr. entrou com um processo contra o apresentador do “Brasil Urgente” do Rio Grande do Norte, Jacson Damasceno. Ele pede na Justiça indenização de R$ 44 mil por danos morais e uma retratação no programa policialesco. Jacson defendeu a comunidade LGBTQIA+ e criticou comentários feitos por Sikêra no “Alerta Nacional”, da RedeTV!, neste ano.

Sikêra Jr. perdeu processo que abriu na Justiça contra o ex-jogador Neto, que atualmente é apresentador na Band. Durante seu programa, ‘Os Donos da Bola’, Neto chamou Sikêra para a ‘porrada’ e disse que o apresentador era homofóbico por ter feito um comentário depreciativo contra a população LGBTQIA+ após o Dia Mundial do Orgulho.

Artigo anteriorCara de Sapato e MC Guime estão expulsos do Big Brother 23
Próximo artigo‘Feirão Limpa Nome’ vai até 24 de março