Entra ano, sai ano e a história se repete. Em vez de asfalto, a estrada Codajás/Anori continua um grande atoleiro. Trafegar por ela exige é um contínuo exercício de paciência.

Bastam alguns dias a mais de chuva e o cenário da estrada é caótico.

Quem vive na região e depende dela lamenta o descaso das autoridades governamentais (veja vídeo).

Em 2013, a estrada Codajás/Anori deveria ser asfaltada pela empresa Império Construções e Serviços LTDA, de propriedade de Júlia Bandeira de Melo Lins de Albuquerque, mulher do empresário George Lins, pertencente ao clã dos Lins.

À época, a empresa recebeu do governo do estado R$ 63.151.954,77, bem acima do valor contratado, e o asfaltamento não saiu.

O valor original do contrato era de R$ 55.515.898,24 e depois de aditado foi para R$ 69.281.641,71. O asfalto não saiu, mas a empresa recebeu do governo do estado R$ 63.151.954,77.

Em 2013, os serviços de asfaltamento, iniciados pela Império Construções, foram abandonados.  O resultado é o que pode ser visto nas fotos: R$ 100 milhões transformados em lama.

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