O Ministério da Saúde decidiu, nesta quarta-feira (3/3), fechar a compra de doses das vacinas da Pfizer e da Janssen contra a Covid-19. O acordo deve ser firmado pelo governo de Jair Bolsonaro com ambas as farmacêuticas, segundo representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que se reuniram nesta quarta com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Com isso, os imunizantes devem ser entregues ao longo do ano. Ainda em fase de negociação, o contrato mais avançado é o com a Pfizer. O imunizante da empresa é o único que tem registro definitivo aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Anteriormente, a Pfizer ofereceu a venda das doses para o Executivo, mas Bolsonaro não quis fechar acordo. O Ministério da Saúde chegou a dizer, em janeiro, que a proposta tinha exigências “leoninas” e também culpou a cláusula que previa a não responsabilização da farmacêutica americana por eventuais efeitos adversos causados pela vacina.
Esse modelo de contrato foi assinado por diversos países, incluindo os Estados Unidos e europeus.
Após o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar que estados e municípios adquiram vacinas caso o envio de doses pelo governo Jair Bolsonaro seja insuficiente, gestores locais passaram a se articular para fechar negócios por conta própria.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta quarta que irá comprar, por conta própria, 20 milhões de doses da vacina da Pfizer e 20 milhões de doses da russa Sputnik V. Com informações de Metrópoles.