O pedido para ficar em casa em meio ao avanço do coronavírus pelos continentes ganhou aliados de peso. Benjamin Aidoo, 31, dono da funerária em Gana que promove a dança fúnebre nos enterros que virou meme nos últimos meses, fez um apelo em seu perfil no Twitter. As informações são de Folha de S. Paulo.

Ele publicou um vídeo, que já soma mais de 300 mil visualizações, em que um dos dançarino diz:

“Olá todo mundo. Nós da Nana Otafrija queremos agradecer todos os médicos do mundo. Vocês estão trabalhando bastante e cuidando de todo mundo. Relembre: fiquem em casa ou então nós dançaremos”, acompanhado de uma risada um tanto irônica.

Nas imagens que viralizaram, homens bem vestidos dançam carregando um caixão no ombro. A dança tem origem em uma antiga tradição africana.

Os curtos vídeos mostram cenas que lembram videocassetadas, como um esquiador prestes a se esborrachar, um skatista que leva um tombo ou um homem que despenca de uma barra de ginástica que se quebra.

Surge então a imagem dos “dancing pallbearers” (carregadores de caixão dançarinos), com uma música eletrônica de fundo.

As imagens usadas nos vídeos são de 2017, extraídas de uma reportagem da rede britânica BBC sobre o serviço oferecido por Aidoo. Mas só agora viralizaram. Como frequentemente ocorre neste universo, é difícil encontrar uma explicação clara para isso.

Artigo anteriorBotafogo não vai reduzir salário do elenco
Próximo artigoUnidade Prisional de Parintins confirma mais sete casos de Covid-19