As obras do Complexo Termelétrico Azulão 950 estão em pleno andamento, com previsão de geração de energia a partir de 2026. Recentemente, o canteiro de obras recebeu a segunda turbina e o gerador da termelétrica Azulão II, usina com capacidade instalada de 590 MW e que será construída em ciclo combinado. A usina foi contratada no 2º Leilão de Reserva de Capacidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), realizado em setembro de 2022.


A chegada desses grandes equipamentos representou um desafio logístico devido à seca dos rios Amazonas e Urubu. A turbina e o gerador, que pesam mais de 600 toneladas (equivalente a cerca de 1.000 carros de passeio), viajaram dos Estados Unidos até o Porto de Manaus, e de lá seguiram para o Porto de Silves com destino ao canteiro de obras da Eneva.


“O sucesso da operação só foi possível graças ao trabalho integrado de nossa equipe e nossos parceiros, todos comprometidos com essa entrega. Este marco robustece a nossa expertise na gestão de operações de grande porte, com eficiência, respeito ao meio ambiente e às comunidades locais. O projeto de Azulão 950 levará energia para cerca de 4 milhões de lares brasileiros”, destacou Andrea Monte, diretor-executivo de Exploração, Desenvolvimento e Construção da Eneva.


O Complexo Termelétrico Azulão 950, localizado em Silves, no estado do Amazonas, será composto pelas usinas UTE Azulão I e UTE Azulão II, ambas supridas pelo gás natural do Campo de Azulão, replicando o modelo R2W (Reservoir-to-Wire) para a Bacia do Amazonas.


A UTE Azulão I será construída em ciclo simples com uma turbina a gás de 360 MW de capacidade, enquanto a UTE Azulão II será construída em ciclo combinado, com uma turbina a gás natural de 360 MW e uma turbina a vapor de 230 MW.
 
Sobre a Eneva


A Eneva, empresa 100% brasileira, é a principal operadora privada de gás natural onshore no Brasil, atuando desde a exploração e produção até o fornecimento de soluções de energia. Com ativos em diversos estados brasileiros, a empresa opera 14 campos de gás natural nas Bacias do Parnaíba (MA) e Amazonas (AM), totalizando uma área de concessão superior a 54,9 mil km², a maior do Brasil. Possui um parque de geração com 5,95 GW de capacidade contratada, incluindo termelétricas nos estados do Maranhão, Ceará, Sergipe, Roraima, e o Complexo Solar Futura na Bahia, que iniciou operação em 2023.

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