O assessor especial do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Tércio Arnaud Tomaz, é apontado em relatório do Facebook como integrante do esquema de compartilhamento de notícias falsas em redes sociais.

Tércio, que ganha mais de R$ 13 mil por mês dos cofres públicos, teria organizado ataques, por exemplo, aos ex-ministros da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

A plataforma anunciou na quarta-feira (8/7) a exclusão de 35 contas, 14 páginas e um grupo no Facebook. Além disso, outros 38 perfis no Instagram, que pertence ao Facebook, também foram excluídos.

A acusação contra o secretário especial do presidente consta em relatório produzido pela empresa em parceria com o Laboratório Forense Digital do Atlantic Council. O conteúdo do documento foi divulgado nessa quarta-feira.

Além do assessor especial, o levantamento aponta cinco assessores de parlamentares bolsonaristas como integrantes do mesmo esquema, entre eles auxiliares do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da República e voz influente na condução do governo.

“Fui alvo da rede de mentiras que age por motivos político-partidários. Pessoas que perderam qualquer senso de decência. Parabéns ao Facebook que suspendeu as contas de notícias falsas e fraudes”, escreveu Moro sobre a ação da rede social norte-americana. (Metrópoles)

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