WASHINGTON, 9 AGO (ANSA) – O FBI realizou uma operação de busca e apreensão na mansão do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, na noite desta segunda-feira (8).   

A notícia foi revelada pelo próprio magnata, que não estava na residência e definiu a ação como um ataque político contra sua possível candidatura para as eleições de 2024.   

“Estes são dias escuros para nossa nação, uma vez que minha bela casa de Mar-a-Lago está sob assédio e ocupada por um grande grupo de agentes do FBI. Isso nunca havia acontecido antes com um presidente dos Estados Unidos”, disse Trump, que é ex-presidente, em um comunicado.   

“Trata-se de um ataque da esquerda radical democrata, que, desesperadamente, não me quer concorrendo para presidente em 2024”, acrescentou, ressaltando que esse tipo de episódio só acontece em “países quebrados de terceiro mundo”.   

“Eles entraram até no meu cofre. Qual a diferença disso para Watergate, quando invadiram o Comitê Nacional Democrata?”, questionou Trump, em referência ao escândalo que levaria à queda do republicano Richard Nixon.  

A operação teria ocorrido no âmbito de uma investigação sobre 15 caixas de documentos confidenciais que o magnata teria levado da Casa Branca após o fim de seu mandato, o que poderia configurar crime federal.   

Ex-funcionários de Trump dão conta de que ele rasgava e descartava documentos oficiais do governo, às vezes até no vaso sanitário. O FBI, no entanto, ainda não se pronunciou sobre o caso. (ANSA).   

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