O conselho curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) se reúne nesta terça-feira (17/8) para decidir a divisão do valor disponível no fundo.

Em 2020, o fundo teve lucro de R$ 8,5 bilhões. Parte desse valor será dividida entre os trabalhadores, mas não vai diretamente para o bolso, e sim para a conta pessoal no FGTS.

Já em 2019, o lucro foi de R$ 11,32 bilhões, valor 25% maior do que o do ano seguinte. Como o benefício repassado ao trabalhador é referente ao ano anterior, será menor. Para o Ministério da Economia, a queda do lucro foi reflexo da pandemia, com o aumento na taxa de desemprego e o saque emergencial de até um salário mínimo.

Caso a mesma média do ano passado de 66,3% do lucro seja mantida, o total da quantia repassada aos trabalhadores será de R$ 5,9 bilhões. Em nota, a Caixa Econômica Federal afirmou que os depósitos ocorrerão até o dia 31 de agosto.

Entre os beneficiários que têm direito ao saque do valor, estão trabalhadores que foram demitidos sem justa causa ou cujo contrato foi terminado por prazo determinado e aposentados. Além disso, é preciso que o trabalhador tenha mantido um saldo positivo em sua conta, ativa ou inativa, até 31 de dezembro do ano passado.

O valor do saque também é proporcional à quantia disponível na conta no último dia de 2020. Com informações de Metrópoles.

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