Ainda sobre George Orweel (nascido Erick Arthur Blair) a segunda obra que o torna um autor fascinante de nossa era contemporânea é “A Revolução dos Bichos”. Aqui Orwell vale- se de uma fábula muito bem trabalhada literariamente para levar ao leitor como se instaura o poder ditatorial numa sociedade. Os porcos, paulatinamente, vão dominando a Granja Solar. Os animais domésticos da fazenda, com seus nomes humanos sugestivos, adaptam-se facilmente e sem questionamento significativo às orientações suínas, e a polícia canina dá suporte para que as ordens sejam integralmente respeitadas e cumpridas, porém “todos os animais são iguais”.

Apenas o burro Benjamin parece dizer que as coisas em nada vão melhorar porque, afinal de contas, “os burros vivem muito tempo”, numa espécie de alerta profético ao que irá acontecer com os animais e à fazenda.

Por fim, e não menos importante, os leitões e seus filhotes cada vez mais gordos, sadios e usufruindo do novo governo e, enquanto isso, os outros, animais mais pobres, mais velhos, mais doentes e mais sobrecarregados com suas fainas diárias.

A “ditadura do Sr. Jones”, proprietário da Granja Solar, é derrubada e substituída por uma “democracia dos porcos e somente para os porcos”. Todavia, continua a máxima expressa pela “ditadura suína: “Todos os animais são iguais’.

Quem lê, entenda – Mt 24:15 EVBB.

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