Com a instituição da lei do Programa Estadual de Combate e Prevenção ao Desperdício e à Perda de Alimentos, o Governo do Amazonas busca unir esforços com órgãos e entidades sociais para reduzir a insegurança alimentar no estado. A lei foi sancionada, na terça-feira (03/10), pelo governador Wilson Lima, e deve garantir segurança jurídica para que estabelecimentos comerciais, como supermercados e mercadinhos, possam colaborar com o programa.

“O Estado busca as instituições filantrópicas que já têm esse cadastro dessas famílias em vulnerabilidade social, e por meio dessas instituições, esse alimento, que iria para o lixo, vai para a mesa de um cidadão que precisa. A gente trata aqui de uma união de esforços visando reduzir esses números lamentáveis de 71% dos domicílios que têm algum grau de insegurança. A ideia é com a lei garantir segurança jurídica para esses estabelecimentos poderem procurar a Sepror e o Mesa Brasil para fazerem uma doação segura”, explicou o secretário de Produção Rural, Petrucio Magalhães.

O anúncio de criação de uma central de distribuição de alimentos é visto como um importante instrumento de apoio para o programa, conforme ressalta o coordenador do Programa de Combate ao Desperdício e Perda de Alimentos, Carlos Henrique Silva.

“A lei nos torna oficial e temos um respaldo jurídico pela atividade que a gente está fazendo, assim como também vai ter uma chegada de mão de obra e mais material que a gente vai comprar. Como o governador (Wilson Lima) falou, nós vamos em busca agora de um banco de alimentos. Esse banco de alimentos é um instrumento que ajuda a gente a receber, triar, armazenar e entregar os produtos para quem realmente precisa em Manaus”.

O Programa Estadual de Combate e Prevenção ao Desperdício e à Perda de Alimentos que, na prática, existe desde março de 2019, já arrecadou aproximadamente 100 toneladas de alimentos em quatro feiras da capital, beneficiando 70 mil famílias.

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