Harvey Weinstein chega à Suprema Cortte de Manhattan em Nova York - AFP

Uma mulher que foi estuprada há uma década por Harvey Weinstein está processando o produtor que caiu em desgraça por danos, de acordo com um documento apresentado em Los Angeles.

Weinstein foi declarado culpado em dezembro de atacar a mulher, que não foi identificada, em um quarto de hotel de Beverly Hills.

O ex-produtor de cinema, de 70 anos, já cumpre uma sentença de 23 anos de prisão por sua condenação em 2020 em Nova York por crimes sexuais.

Em uma audiência prevista para este mês em Los Angeles, Weinstein pode ser condenado a mais 18 anos de prisão, o que aumenta a probabilidade de o produtor de “Pulp Fiction” passar o resto de sua vida na prisão —apesar dos recursos.

Na quinta-feira, a vítima reivindicou danos não especificados, alegando agressão sexual, cárcere privado, imposição intencional de sofrimento emocional e negligência.

“A conduta do réu Weinstein foi desprezível e feita com malícia, opressão e fraude, o que justifica uma indenização por danos punitivos contra ele”, afirma a demanda.

Após sua condenação em Nova York, um julgamento civil concedeu $ 17 mi a dezenas de mulheres que acusaram o ex-todo-poderoso do cinema de abuso.

A mulher que apresentou a demanda de quinta-feira não estava entre elas.

Boatos sobre o comportamento de Weinstein circularam por Hollywood durante anos, mas sua posição no topo da indústria significava que poucos estavam preparados para desafiá-lo.

Isto mudou em 2017 com a publicação de uma série de acusações contra ele, o que deu início ao movimento #MeToo e abriu o caminho para que as mulheres falassem sobre a violência sexual nos locais de trabalho.

Dezenas de mulheres afirmaram que foram vítimas do comportamento predatório de Weinstein.

Com informações da Folha de São Paulo

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