A influenciadora Duda Martins contou em uma transmissão ao vivo feita em seu Instagram que foi dopada e abusada sexualmente em Maceió no último dia 29 de dezembro. O crime ocorreu após um encontro em um bar na Praia da Ponta Verde. As informações são de UOL.

Na transmissão ao vivo, Duda, que tem mais de 200 mil seguidores, surgiu ao lado de sua advogada, Julia Nunes, presidente da associação AME, que acolhe mulheres vítimas de violência. Nunes afirmou que Eduarda já conhecia o suposto agressor. Ela marcou de se encontrar com ele no bar Lopana, um dos mais movimentados de Maceió, um local onde ela se sentia segura.

Duda conta que bebeu três copos de gin com energético, e que o encontro aconteceu às 14h35. Ela havia marcado um treino com um amigo às 17h, e este amigo começou a ficar preocupado quando ela não apareceu e não estava recebendo nenhuma mensagem em seu celular. Duda diz também que não se recorda mais do que aconteceu com ela a partir das 16h. Quando ela acordou, cerca de 12h depois do encontro, estava no apartamento do rapaz com quem havia marcado o encontro. Ela relata que estava com hematomas pelo corpo e que ele teria escondido seu celular.

“Eu só tenho a sensação de que eu estou machucada. Tem as fotos que a doutora tirou. Tinha hematomas no peito, tinha um galo na cabeça, tenho um hematoma aqui ainda. Estava com minhas partes íntimas feridas. Então, eu não estava apenas dopada, eu estava totalmente ferida. Quando acordei, estava no sofá dele. Nesse momento, eu nem havia percebido que estava sem calcinha.” Segundo a influenciadora, ela pediu pelo seu celular assim que acordou. Ele disse que ela havia deixado no táxi. Os dois chegaram a voltar no bar para procurar o telefone. “Não sabemos quanto tempo ela passou acordada. Quando ela chegou em casa, foi dormir pois estava cansada”, explica a advogada.

Duda foi atendida no Hospital da Mulher, onde foram realizados exames e recebeu um coquetel anti-HVI: “Ele falou, por exemplo, que eu arranhei ele. Imagina se uma pessoa está em cima de você, mesmo indefesa tentei me defender, arranhando ele.”

“Porém, por estar dopada, drogada, eu não tinha força suficiente pra tirar um homem que é maior que eu, e mais pesado do que eu”, disse.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, através da 1ª Delegacia Especial de Defesa dos Direitos da Mulher.
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