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O rapper Jay-Z foi acusado de estuprar uma garota de 13 anos em 2000 junto com o cantor de hip-hop Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy. O abuso teria ocorrido em uma festa após o Vídeo Music Awards (VMA) da MTV em setembro daquele ano, mas as acusações vieram à tona no último domingo, 8. Em sua primeira resposta no tribunal sobre o caso, Jay-Z — cujo nome verdadeiro é Shawn Carter — pediu que a autora da denúncia anônima seja obrigada a revelar seu nome verdadeiro.

Em uma moção protocolada em juízo na segunda-feira, 9, e divulgada pela revista Billboard, os advogados de Jay-Z chamam as acusações de “hediondas” e dizem que elas fazem parte de uma “campanha de extorsão” liderada por Tony Buzbee. O advogado do Texas é responsável por uma série de processos contra P. Diddy.

O documento também afirma que manter o anonimato da acusadora é uma tática do “esquema” de Buzbee para extrair acordos financeiros de celebridades.

Alex Spiro, advogado de Jay-Z, afirmou: “O sr. Carter merece saber a identidade da pessoa que o está acusando — de forma sensacionalista — de conduta criminosa, exigindo uma compensação financeira massiva e manchando uma reputação conquistada ao longo de décadas”, acrescenta ele.

Pela lei americana, demandantes em processos de abuso sexual podem, em alguns casos, agir sob pseudônimos, se houver um forte risco de retaliação — mas a possibilidade é raramente concedida pela Justiça. Em outras ações civis movidas contra P. Diddy, juízes exigiram que acusadoras revelassem seus nomes.

Em meio às acusações, Jay-Z foi acompanhado de Beyoncé e da filha Blue Ivy na pré-estreia do filme Mufasa – O Rei Leão, em que a cantora e a filha, de 12 anos, dublam personagens na animação. Com informações de Estadão.

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