A sessão desta quinta-feira, 20, da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), foi realizada com o glamour da mais fina vulgaridade e baixaria de botequim que seduzem e encantam com o debate no respeitável salão Ruy Araújo.

Na sessão de hoje, a deputada Joana Darc e o deputado Wilker Barreto não economizaram bizarras “gentilezas” na defesa apaixonada de suas respectivas causas e bandeiras em favor de seus nem sempre respeitados eleitores.

– Não se aproveite das pessoas que ocupam a galeria para fazer as suas palhaçadas, disparou Joana Darc, dizendo que é mãe e um filho com deficiência e que luta pela sua causa.

– Você não tem causa, deputada. Se defendesse a pessoa com deficiência não teria votado pela fim da secretaria. Quando falo de mães e enfermeiras com atraso de salário não vejo a deputada Joana ser solidária com elas muito menos cobrar do governo,  cutuca Wilker Barreto

A secretaria foi extinta em 2019, após reforma administrativa do Estado. A pasta foi incorporada à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc).

– Respeite a minha causa; eu vou lhe denunciar por violência política; eu quero pedir respeitosamente aos professores que aqui se encontram que não vou calar e que aqui não é a casa de vocês, contra ataca Joana Darc.

– Aqui é a feira ou parlamento. O seu mandato não lhe pertence, deputada. Pertence ao governo e não ao povo, debocha Wilker.

Durante a sessão; Wilker  falava sobre a questão da saúde estadual e disse que o problema não chamaria mais atenção que o caso da capivara Filó em Autazes em referência à multa imposta pelo Ibama a seu cuidador.

“Os valores estão invertidos. Eu posso mostrar aqui as fotos que eu recebi de criancinhas nos corredores e isso não terá o mesmo alcance que o assunto da capivara. Que valores são esses? Crianças sem leite, crianças nos corredores e hoje as redes sociais só se fala da capivara?”, argumentou o parlamentar da tribuna da Casa Legislativa.

“Com todo o respeito, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Eu defendo a educação e eu peço só o respeito a causa que eu represento”, disse Joana.

O presidente da Mesa Diretora era o deputado João Luiz que pediu para que os microfones dos dois parlamentares fossem cortados e interrompeu a sessão até que os ânimos serenassem.  

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