O empresário Vinicius Gritzbach, que estava jurado de morte pelo PCC, morreu após atentado no Aeroporto de Guarulhos, na tarde desta sexta (8) • Reprodução/Redes Sociais

A Justiça de São Paulo decidiu manter a prisão de Matheus Soares Brito, de 19 anos, suspeito de participar no assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Durante audiência de custódia realizada neste domingo (8), no Fórum Criminal de Guarulhos, não foram constatadas irregularidades no cumprimento do mandado de prisão.

Matheus foi preso pela Polícia Civil de São Paulo na madrugada deste sábado (7), em uma operação em que 7 pessoas foram presas, mas seis foram liberadas em menos de 24 horas.

Para a polícia, ele seria o responsável por ajudar a levar o olheiro do crime até o estado do Rio de Janeiro.

Além de Matheus, seu irmão, Marcos Henrique Soares Brito, de 22 anos, e o tio de ambos, Allan Pereira Soares, também chegaram a ser presos, mas foram liberados por falta de provas.

A Polícia Civil acredita que cinco pessoas participaram diretamente do assassinato de Gritzbach.

À CNN, a defesa de Matheus Soares Brito disse que a audiência de custódia hoje foi realizada sem a presença do advogado constituído.

O advogado Eduardo Kuntz diz ainda que aguarda notícias da magistrada que realizou a audiência para que possa mesmo a ser refeita. Segundo ele, a audiência que está sendo realizada é relativa à prisão temporária e não ao flagrante.

“Ao nosso ver, tanto a prisão em flagrante quanto a prisão temporária deveriam ser revogadas e, por conta disso, adotaremos todas as medidas cabíveis”, concluiu Eduardo.

Com informações de CNN Brasil.

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