Rio de Janeiro – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votou na manhã deste domingo (6/7) para escolher a nova liderança nacional do Partido dos Trabalhadores, em um pleito que mobiliza quase 3 milhões de filiados em todo o Brasil. Lula, que está no Rio desde a última quinta-feira (3/7) para a Cúpula do Brics, recebeu uma urna diretamente no hotel onde está hospedado.
O nome apoiado por Lula para assumir o comando da legenda é Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara (SP). Edinho também tem o respaldo de outras figuras centrais do partido, como Gleisi Hoffmann, Fernando Haddad e José Dirceu. A eleição definirá as novas direções municipais, estaduais e nacional do partido para os próximos quatro anos.
Atualmente, o PT é presidido de forma interina pelo senador Humberto Costa (PT-CE), após a saída de Gleisi, que assumiu o cargo de ministra das Relações Institucionais.
Outros candidatos à presidência nacional do PT:
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Rui Falcão, deputado federal e ex-presidente do partido;
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Romênio Pereira, secretário de Relações Internacionais;
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Valter Pomar, historiador e dirigente da corrente Articulação de Esquerda.
Apesar da disputa, Edinho é amplamente visto como favorito, com chances reduzidas de segundo turno.
Minas Gerais fora da votação
O processo eleitoral foi adiado em Minas Gerais, após decisão judicial favorável à candidatura da deputada Dandara Tonantzin à presidência do diretório estadual. A parlamentar teve a candidatura inicialmente barrada por suposta inadimplência de R$ 130 mil, mas apresentou comprovantes de pagamento.
Dandara conta com apoio de Cristiano Silveira (atual presidente estadual) e do deputado Reginaldo Lopes. O Diretório Nacional do PT se reúne na terça-feira (8/7) para definir uma nova data para o pleito mineiro.
Disputas regionais esquentam o cenário interno do PT
A eleição também evidencia disputas de influência dentro do partido, já de olho nas eleições municipais de 2024 e gerais de 2026. Veja alguns cenários:
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Paraná: Disputa entre Arilson Chiorato (apoiado por Gleisi Hoffmann) e Zeca Dirceu, filho de José Dirceu.
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Espírito Santo: Confronto entre Jack Rocha e João Cóser, apoiado por Iriny Lopes.
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Bahia: Embate entre aliados de Rui Costa e Jaques Wagner.
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Rio de Janeiro: Disputa entre o deputado Reimont e Diego Zeidan, filho de Washington Quaquá.
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Distrito Federal e Rio Grande do Sul: Cenários pulverizados, com cinco e seis candidatos, respectivamente.
Com informações de Metrópoles
