Durante a sessão desta quinta-feira (27/6), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), vários temas foram debatidos durante a Sessão Plenária.

A mobilidade urbana foi o foco do deputado João Luiz (Republicanos), que criticou o trânsito livre de veículos de grande porte, como carretas e caminhões pela cidade de Manaus, o que, segundo ele, compromete a fluidez do trânsito.

“Na passagem de nível da avenida Constantino Nery já foram pelo menos cinco acidentes. Mas se nós tivermos cabeças pensantes voltadas para a gestão, para organizar o trânsito, com horários delimitados, então não teremos gastos desnecessários e nem tumultos na vida do povo por situações como essas. Tratores andam livremente pelas ruas de Manaus, isso acontece porque não existe gestão”, afirmou.

Em aparte, o deputado Rozenha (PMB) reconheceu que a mobilidade urbana realmente é um dos gargalos das grandes cidades, porém os gestores não se empenham em solucionar problemas de mobilidade urbana.

“O fato é que a prefeitura permite o trânsito de carretas ao bel prazer das empresas de transporte e nada é feito. Às vezes, um simples retorno antes das rotatórias resolve boa parte do trânsito, mas precisa ter gestão para isso. Quando a gente passa ao lado de um caminhão contêiner, a gente pede a Deus que o contêiner não caia em cima do nosso carro. Manaus não é uma capital pequena e vive problemas no trânsito que às vezes parece que a gente está na Tailândia, na Índia”, apontou.

Falecimento

O deputado Sinésio Campos (PT) lamentou a morte de Erlenilson Andrade de Souza, coletor de lixo de Parintins (a 389 quilômetros de Manaus), atropelado na última quarta-feira (26) por um caminhão de coleta de lixo no aterro da cidade.

De acordo com o parlamentar, o cidadão trabalhava no aterro controlado, adormeceu após seu expediente e acabou sendo atropelado pelo caminhão que estava sem iluminação.

“A luta que travamos permanentemente é que tenhamos aterros sanitários, que realmente são controlados em Manaus e no Amazonas. Os prazos do Plano Nacional de Saneamento Básico já se encerraram e as prefeituras têm de acabar com os lixões. Inclusive, o povo lá bebe água contaminada pelos lençóis freáticos, isso é porque essa ideia de aterro controlado é uma farsa, porque ou é aterro sanitário ou é lixão”, apontou.

Falando de saúde na rede pública, Wilker Barreto (Mobiliza) mostrou um vídeo divulgado na imprensa sobre o caos no atendimento do Hospital Delphina Aziz. “Nós temos de tirar essas Organizações Sociais de Saúde (OSSs) do Delphina Aziz, que é uma verdadeira caixa-preta de meio bilhão de reais. Custa o olho da cara para o povo do Amazonas e presta um péssimo serviço para a população. Uma OSS que não presta contas para a Assembleia e que temos dificuldade de obter informações”, questionou, anunciando que vai pedir esclarecimentos da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Adjuto Afonso (UB) parabenizou a aluna Karina Souza, de 17 anos, estudante do município de Boca do Acre (a 1026 quilômetros de Manaus) que participou do Festival LED (Luz para Educação) ocorrido nos últimos dias 21 e 22 de junho.

“Quero parabenizar a direção e os professores da escola que apoiaram e oportunizaram à aluna essa participação. Sem dúvida nenhuma ter uma aluna representando Boca do Acre e o Amazonas é motivo de grande orgulho para nós”, afirmou.

A Sessão Plenária foi assistida por estudantes da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) do curso de Administração Pública, que estiveram visitando a Assembleia Legislativa por meio do programa Conhecendo o Legislativo.

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