Foto: Reprodução/Facebook

Marcelo Motta Delvaux, 55 anos um montanhista brasileiro que estava desaparecido desde o último domingo (30/6), morreu após cair em uma greta enquanto escalava o Nevado Coropuna, um vulcão no Peru. A informação foi confirmada por sua irmã, Patrícia Delvaux, ao portal G1. As buscas, que se encerraram neste domingo (7/7), não puderam resgatar o corpo devido à profundidade e instabilidade do local.

Marcelo Delvaux chegou ao Nevado Coropuna no dia 25 de junho e montou um acampamento a 4.880 metros de altitude. No dia 28, ele subiu mais um pouco, alcançando a altitude de 6.300 metros. No dia 30, Marcelo partiu para uma nova escalada às 3h da madrugada e chegou ao cume por volta das 15h. Cerca de 30 minutos depois, 100 metros abaixo do cume, o sinal de seu GPS ficou estagnado, indicando que ele havia parado de se mover. O montanhista não pediu socorro.

Pedro Hauck, amigo de Marcelo, detalhou as dificuldades enfrentadas durante as buscas. “Os resgatistas não puderam rapelar no interior da greta, pois toda sua borda estava repleta de neve em pó instável, que não permitia a fixação de uma ancoragem segura para realizar tal procedimento”, escreveu Hauck em um blog.

De acordo com os resgatistas, a profundidade da greta e a ausência de pedido de resgate sugerem que Marcelo Delvaux não sobreviveu à queda. Seu GPS permaneceu ligado e com bateria por cinco dias após o incidente, mas não houve qualquer sinal de vida.

Patrícia Delvaux, irmã do montanhista, expressou sua tristeza com o desfecho. “Não tem como entrar na greta pela profundidade e instabilidade do lugar. Infelizmente, não há chance dele estar vivo. Já se vão 7 dias caído ali”, lamentou.

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