O biólogo, aventureiro e naturalista Richard Rasmussen, saiu em defesa nesta quarta-feira (19), nas redes sociais do influencer Agenor Tupinambá, que ficou conhecido na internet por criar a capivara Filó. O ribeirinho morador de Autazes foi multado em mais de R$ 17 mil pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e terá de entregar o animal ao órgão e apagar todos os conteúdos envolvendo animais silvestres na internet.

“Que monstro, que monstro é esse cara que desafia o ambiente e na sua fazenda convive de forma harmoniosa com uma capivara. Tem que ser bem trompilhado, Tem que acabar com um cara desse. Esse é o papel a que se presta, onde nós estamos, essa é a página em que nós estamos no meio ambiente no Brasil”, disse Richard ironizando o Ibama.

De acordo com o biólogo enquanto feiras de venda de animais irregulares continuam todo dia e todo mundo sabe onde fica e nada é feito o Ibama quer destruir a vida não só de um cara com uma multa, mas de um animal que deverá ser recolhido porque não pode ficar com ele e enfiar dentro de um zoológico.

“Isso que o poder público tem, nada; tem força. Tem força para isso, tem a caneta na mão e pode fazer o que quiser. Multar, multar, Bora lá mostrar como se faz conservação no país…. Com a capivara, capivara, bicho que tem um monte no Rio Tietê, um monte de capivara no Rio Tietê andando para cima para baixo no meio da cidade. Mas lá com cara, tadinho, isso não pode”, disse em seu postado no Instagram o biólogo

Ainda em seu vídeo, Richard seguiu questionando quais protocolos de proteção existem no Brasil. “Na verdade, é isso que a gente passa; é isso que a gente vive e é isso onde a gente mostra: que quem tem caneta faz o que quiser mesmo que seja errado. Não importa realmente; o que importa é cumprir um protocolo. Qual é o protocolo? Pergunto; qual é o protocolo? Onde está esse protocolo meio ambiente?”, questionou.

“Que tristeza vê isso. Enquanto coisas importantes, né, que poderiam ter sido feitas com a ararinha azul ter evitado que ela se extinguisse do Brasil ; coisa importante de verdade, sabe meio ambiente de verdade, levando prêmios, putz a gente conseguiu salvar uma espécie. Então lá, preocupado com a capivara do cara que vive lá na Amazônia em uma fazenda que tem sobrenome até de etnia indígena. Que tristeza isso”, diz Richard.

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