O ex-governador Amazonino Mendes (Cidadania), pré-candidato ao governo do estado, respondeu nesta terça-feira, 5, com sabedoria, educação e, sobretudo, com serenidade, adquirida, nas adversidades de mais de 40 de vida pública, as insinuações – todas elas em tom jocoso – sobre o seus estado de saúde.

Diferente do Amazonino explosivo e polêmico de 1983, quando ingressou na vida política, o pré-candidato disse sem a menor dificuldade que, aos 82 anos de idade, não goza mais da mesma vitalidade de um jovem.

E como se tivesse rejuvenescido e incorporado a eloquência do político no auge de seu vigor físico e mental, Amazonino Mendes fez a plateia explodir ao falar, circunspecto, que não tem juventude mas que tem algo que mexe com o seu espírito, algo que, ao respirar, sincroniza o pulsar de suas veias com o calor do povo que, segundo ele, ama como uma entidade sagrada.

Segundo Amazonino Mendes, a diferença determinante entre ele e aqueles que, pejorativamente, o chamam de velho, é a que desde muito criança briga, luta e vai às últimas consequência na defesa do povo que, legitimamente, é o verdadeiro e soberano detentor do poder.

Ser chamado de velho, segundo ele, não é insulto e sim um diploma porque ser velho – prossegue – é alguém abençoado por Deus.

“O mundo precisa dos velhos. Não é para jogar no lixo como pensam os meus adversários. Eu não me lembro de ter administrado com as pernas. Administrei sempre com isso, aqui”, apontou para a cabeça.

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